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Quando o Diagnóstico Chega: As Dores Silenciosas de uma Mãe que Descobre o TDAH do Filho

Você entra no consultório com dúvidas, cansaço e um nó no peito. Sai com uma resposta: TDAH.

E, de repente, tudo muda. Não só o entendimento sobre o comportamento do seu filho, mas a forma como você se vê como mãe e como mulher e como cuidadora.

Esse é o ponto de virada e também o início de uma avalanche emocional.

Culpa: a dor que vem antes da compreensão

Quando o diagnóstico chega: as dores silenciosas de uma mãe que descobre o TDAH do filho; Mesmo sabendo que o Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade é uma condição neurológica, a culpa chega sem pedir licença:

  • "Será que eu errei na criação?"

  • "Fui negligente?"

  • "Dei limites demais ou de menos?"

  • "Foi a separação? O excesso de telas? O meu jeito de ser?"

A mente vira um tribunal. E a mãe, ré de um crime que não cometeu. A culpa é irracional, mas visceral. Porque toda mãe se cobra e no fundo acredita que deveria ter previsto, evitado, feito diferente.

Medo: o futuro se torna uma incógnita Quando o diagnóstico chega: as dores silenciosas de uma mãe que descobre o TDAH do filho;

Quando o diagnóstico chega: as dores silenciosas de uma mãe que descobre o TDAH do filho; Junto da culpa, vem o medo. Medo do julgamento da escola, dos olhares no parquinho, das comparações entre primos, do diagnóstico virar rótulo.

  • "Será que ele vai aprender como os outros?"

  • "Vai conseguir fazer amigos?"

  • "Será aceito pela sociedade?"

O medo é sutil, mas constante. É o tipo de preocupação que não aparece nos exames, mas consome noites de sono e corrói a tranquilidade.

Solidão: ninguém vê o que acontece dentro de casa

Do lado de fora, as pessoas dizem:

  • “É só falta de limite.”

  • “Ele é só agitado.”

  • “Você precisa ser mais firme.”

Do lado de dentro, ninguém vê:

  • As crises na hora da lição.

  • As lágrimas no banho.

  • Os desabafos engolidos.

  • A exaustão emocional que se acumula sem pausa.

Ser mãe de uma criança com TDAH é, muitas vezes, lidar com o invisível. E ainda assim, ser julgada como se fosse responsável por tudo.

Exaustão: um amor que nunca tira férias

O amor de mãe é incondicional, mas também é humano. E ser o porto seguro de uma criança que exige presença constante pode ser profundamente cansativo.

  • É corrigir sem ferir.

  • É defender sem passar a mão.

  • É orientar sem controlar.

  • É cuidar mesmo quando você está no seu limite.

A exaustão não vem só das tarefas, mas do peso de tentar dar conta de tudo e ainda sorrir.

Aqui na Serenus, acolhemos também quem cuida.

Entendemos que o diagnóstico de TDAH não atinge só a criança ele transforma toda a dinâmica familiar. Por isso, nosso trabalho vai além do tratamento clínico: oferecemos escuta, orientação e suporte emocional para mães que, como você, estão reaprendendo a viver e a maternidade sob uma nova perspectiva.

Você não está sozinha. E não precisa carregar essa jornada em silêncio.

 
 
 

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