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Por que sentimos o que sentimos? A origem das nossas emoções e o impacto na vida adulta



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Origem das emoções e impacto na vida adulta Grande parte daquilo que sentimos hoje está ligada à nossa história. A origem das emoções e impacto na vida adulta se explicam pelas experiências emocionais da infância, que moldaram nossas crenças e reações diante do mundo. Quando necessidades como afeto, segurança ou liberdade de expressão não são atendidas, levamos para a vida adulta marcas emocionais que afetam relacionamentos, autoestima e decisões.

A infância como raiz emocional

A forma como sentimos hoje tem origem, em grande parte, na infância. Foi nesse período que nossas primeiras experiências moldaram crenças e padrões emocionais que carregamos até a vida adulta.

Segundo Jeffrey Young, criador da Terapia dos Esquemas, todo ser humano precisa ter supridas necessidades emocionais básicas:

  • Aceitação e conexão – sentir-se amado e seguro.

  • Autonomia e competência – ser encorajado a explorar e desenvolver habilidades.

  • Limites realistas – aprender disciplina e respeito saudável.

  • Liberdade de expressão – poder sentir e se expressar sem medo.

  • Espontaneidade e lazer – viver a infância com leveza e brincadeira.

Quando essas necessidades não são atendidas, formamos crenças centrais negativas: “não sou bom o suficiente”, “não posso confiar em ninguém”, “ninguém vai me amar de verdade”. Essas crenças se tornam raízes invisíveis que alimentam nossas emoções na vida adulta.

O impacto das emoções na vida adulta

As marcas emocionais do passado influenciam diretamente nossa vida presente:

  • Nos relacionamentos, podem aparecer como insegurança, ciúmes ou dificuldade em confiar.

  • No trabalho, podem se traduzir em perfeccionismo, auto cobrança excessiva ou medo de falhar.

  • Na autoestima, surgem como diálogos internos negativos que limitam sonhos e escolhas.

Estudos apontam que a ausência de um ambiente emocional saudável na infância aumenta a vulnerabilidade para ansiedade, depressão, desregulação emocional e estresse crônico na vida adulta.

Como transformar emoções em aliadas

A boa notícia é que emoções podem ser compreendidas e ressignificadas. O caminho passa pelo autoconhecimento e pela psicoterapia, que oferecem ferramentas para:

  • Identificar e questionar crenças limitantes.

  • Reconhecer e nomear emoções com clareza.

  • Desenvolver estratégias de regulação emocional.

  • Resgatar a criança interior e atender necessidades não supridas.

  • Construir novos significados para experiências dolorosas.

Como ensina a Terapia Cognitivo-Comportamental, não é o evento em si que determina o que sentimos, mas a interpretação que damos a ele. Ao transformar pensamentos, transformamos emoções e, consequentemente, nossa vida.

Sentir é humano. Compreender é libertador.

Não podemos evitar sentir. Mas podemos aprender a reconhecer, acolher e transformar nossas emoções em fonte de crescimento. Olhar para dentro é um convite para viver com mais autenticidade, equilíbrio e propósito.

Se você percebe que repete padrões emocionais que o aprisionam, considere a psicoterapia como um espaço seguro para ressignificar sua história e construir novas formas de sentir e viver.

 
 
 

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