Todos nós já passamos em algum momento por esse processo de vitimização, ou nos colocamos nesse papel como um mecanismo de defesa evitando assim as críticas e julgamentos. Nosso mecanismo entende que ao assumir esse papel de vítima, a compaixão das pessoas se fazem presentes e assim torna-se “vantajoso”, pois obtenho atenções. Tal situação desencadeia um movimento psíquico de negação, baixa auto estima, de culpa e consequentemente uma associação aos fatos ruins ocorridos no seu passado.
O processo de vitimização contribui para a procrastinação da pessoa pois suas ações sempre serão na expectativa de obter algo para si que preencha o seu estado emocional, do qual podemos considerar estar mais fragilizados, o que se torna muito difícil para um vitimista em compreender as responsabilidades direcionando assim a terceiros.
Embora por mais que busquem não serem julgados ou criticados, os vitimistas sofrem muito justamente por serem criticados por sua negatividade, procrastinação, inferioridade entre outras crenças que se estabelecem no ciclo de sua vida.
Embora acabamos utilizando esse mecanismo muitas vezes, a atenção precisa ser direcionada quando se torna crônico.
Para lidar com pessoas nesse perfil alguns itens podem contribuir nessa relação:
1) Comunicação: Esclarecer o motivo de sua mudança de comportamento para com o vitimista, auxiliando – o a sair de sua zona de conforto;
2) Distância Emocional: Estabeleça limites, pois a negatividade das vítimas desgasta e você precisa estar bem emocionalmente e suas questões .
3) Culpa: Não sinta se culpado quando não atender ao que o vitimista propõe; fazer o uso do NÃO é importante;
4) Incentivo: Incentivar e apoiar o vitimista para uma ajuda profissional é o caminho para a saúde mental e emocional dos envolvidos;
A terapia pode apoiar o paciente na orientação de alternativas sobre o problema em questão, fortalecendo sua autonomia, identificando e ressignificando crenças no destrave do bloqueio emocional presente.
“Eu não sou o que me aconteceu. Eu sou o que escolho me tornar “ – C. G. Jung
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