
Desde a infância, o ser humano busca a atenção como uma forma de se sentir seguro e amado. Uma criança que é vista, ouvida e acolhida desenvolve maior confiança em si mesma e em suas relações. Por outro lado, quando a atenção é negada, surgem sentimentos de insegurança e frustração, que podem se manifestar em comportamentos desafiadores. **A atenção, então, não é apenas um capricho, mas uma necessidade emocional essencial para o crescimento saudável, além de uma das principais funções do comportamento humano.
Dar atenção é mais do que estar fisicamente presente; é oferecer escuta ativa e genuína, buscando entender o que o outro está sentindo. A atenção fortalece os laços e faz com que as pessoas se sintam vistas e valorizadas. Em um mundo cada vez mais acelerado, onde a falta de tempo é constante, oferecer atenção se torna um ato de cuidado profundo.
Praticar a atenção também é uma forma de autoconhecimento. Na psicoterapia, aprendemos que, ao dar atenção aos outros, nos tornamos mais conscientes das nossas próprias emoções e reações.
A atenção é uma ferramenta poderosa para fortalecer vínculos e promover o crescimento emocional. Seja com crianças ou adultos, dar atenção é uma forma de mostrar que o outro é importante e que seus sentimentos são válidos. No contexto familiar, oferecer atenção aos filhos é ensinar, pelo exemplo, como construir relações saudáveis e expressar emoções com segurança.
É importante lembrar que as crianças não buscam atenção para manipular. Elas fazem isso para que sejam vistas e compreendidas. Quando a atenção é negada ou oferecida apenas de forma superficial, a criança pode intensificar esses comportamentos para ser notada. Oferecer atenção consciente não significa atender a todos os pedidos, mas sim estar presente de verdade. Por isso, é muito importante observar se aquele comportamento é adequado para ser reforçado.
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